terça-feira, 29 de julho de 2008

Sem ordem.


É sempre esse mistério dentro de mim, esse lado não identificado. É sempre lembrar você que mantém vivo esse baque. Esse peso no peito que depois fica como se houvesse um punhal sendo revirado. Uma sensação iminente de morte. Até hoje não sei entender por que associo a morte com a essa sensação. Não é raiva nem ódio, é mais como uma lição tardia, algo que vivi há muito tempo, e que só agora aprendo. E isso é perigoso, porque toda a violência com que te odiei também vem à tona. De uma forma mais definida e racional. Mais justificada. O inconsciente quando quer arruma motivos pra qualquer coisa, principalmente quando você esta disposto a enlouquecer alguém. A insegurança, é a base de todo mau caráter, não sei de onde veio isso, mas é a ultima coisa que pode acontecer é isso, a insegurança.
Dentro de mim, digo, na cabeça, porque nosso intelecto reside, agimos e vivemos no cérebro. O resto é tudo sistema nervoso. Mas não é sobre isso que eu quero falar. E sim sobre as doenças da alma. Mas ainda não tenho coragem de abordar esse assunto sem esbarrar cara a cara comigo mesmo, ou jogar tudo de forma diferente na sua cara. Quem tem medo de Virginia Wolf, Virginia Wolf, Virginia Wolf?